Como descrevê-lo? Impossível com precisão. Muito mutável, quando o conheci era homem, quando o vi novamente, era menino. Interessante, talvez a pessoa mais interessante que já conheci, consegue sempre surpreender. Eu diria que é quase impossível não senti-lo, mesmo de longe. Se tem maldade, não percebe que a possui, é de rapaz, se tem bondade, também não nota, acho que isso é o incrível nele, ele simplesmente é assim, bom.
Notável, quando entrei naquele bar, foi a primeira pessoa para quem olhei. Curiosa, o observara de longe. Eu gosto de observar as pessoas que não conheço e ficar me perguntando sobre elas. Tudo que eu imaginava que ele fosse, ele era.
Havia conhecido uma pessoa, como todas essas passageiras que nunca mais vemos depois, aquelas que te fazem refletir enquanto você volta embriagado para casa no começo de manhã. Acordei, não lembrava mais de seu nome, mas ele lembrou-se do meu.
A maioria dos amigos que temos, são aqueles que conhecemos em lugares de convivência mútua, eu nunca tinha pisado naquele lugar, até aquela noite, o destino é tão admirável como ele. Ele é alto, ele é branco, ele tem cabelo escuro perto da cor de seus olhos, que são castanhos e mais jovens que ele, é engraçado de um jeito estranho, é atencioso, mas sem deixar claro que está sendo.
Fez com que eu me apegasse a ele, como sou apegada a um amigo antigo, me deixa segura quando estou perdida. Ele não faz isso propositalmente, simplesmente tem esse efeito. Juliana Peccinini
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